sábado, 22 de dezembro de 2007

Mais um Natal e um novo ano à porta...

Parece que 2007 começou ontem. Mas a verdade é que o novo ano está aí à porta. Está, então, na altura de formular os tradicionais votos de um bom Natal e de um ano novo cheio de sucessos pessoais e profissionais e também musicais, para a grande maioria dos leitores deste blog.

À família, votos de muita força, coragem e união. Precisaremos todos destes ingredientes para prosseguir nos tempos que se aproximam. Aos amigos, um grande, grande abraço - que as lides do dia-a-dia e o decurso da vida de cada um não seja impedimento para uma boa conversa.

Aos Túnicos de Penalva, direcção e restantes amigos do grupo, um grande abraço. Foi um ano de muito e intenso trabalho... foram 13 actuações, entre outras actividades, sempre com muita alegria e espírito de grupo. Crescemos em quantidade e em qualidade, quer em actuações, quer em instrumentos e outros meios e em novos elementos. Temos 2008 pela frente, com novos projectos e muito trabalhinho...

À malta da Escola de Música de OHP, outro grande abraço. Um óptimo Natal para a equipa de professores, direcção, alunos e, em especial, para o pessoal da Orquestra Juvenil. Força, caloiritas! Que entrem todos em 2008 com o pé direito (pronto, a Lisa pode entrar com o pé que lhe der mais jeito...).

Outro abraço para o curso de Pemeb/Música da Esec, em especial para o 4º ano - já só faltam uns meses... que sejam vividos da melhor forma, sem ambientes "pesaaaados". :)

Um ano cheio de sucessos para o projecto "Pianíssimo", para o Choral AEminum e para todos os alunos de Oliveira e de Coimbra que sei que passam por aqui.

Resumindo, Boas Festas a todos. Porque são merecidas. Um abraço amigo,
Rui Marques

domingo, 25 de novembro de 2007

IV Encontro de Tunas de Penalva de Alva - um "espectáculo espectacular"!

Decorreu, no passado Domingo, 18 de Novembro, a quarta edição dos "Encontros de Tunas", organizada pela Tuna Penalvense. Estiveram presentes o Grupo de Cordas de Vilar Formoso e a TunaNova de Passos de Silgueiros. Mas, mais importante ainda: estiveram presentes todos aqueles que, ao longo da existência da Tuna, têm contribuído para a sua continuidade e desenvolvimento.

Refiro-me a todos os actuais e antigos executantes da Tuna, à incansável Direcção, que tudo tem feito para acompanhar o desenvolvimento do grupo e ao público, que se tem demonstrado ao mais alto nível, no que diz respeito a todo o apoio prestado à sua Tuna. Marcaram também presença os antigos maestros da Tuna, os futuros elementos, assim como alguns jornalistas da imprensa local e regional e os representantes autárquicos da Freguesia e do Concelho.

Foi, de facto, mais um momento positivamente marcante em todos os aspectos:

Mais uma vez, a população de Penalva revelou a sua capacidade organizativa, a sua enorme força de trabalho, o seu afecto, o seu respeito pela Música e a sua maneira simpática e agradável de receber os seus e os grupos convidados.

Marcante também porque tudo decorreu na perfeição, também a nível musical: destaco aqui uma interpretação bastante limpa de "Eine Kleine Nachtmusik", uma estreia acima da espectativa de "O Pastor", de Pedro Ayres de Magalhães e, claro, o "Vejam Bem" e a "Balada da Despedida", absolutamente arrepiantes, pela reacção do público. Desta vez, estão todos de parabéns...

Ainda antes de se iniciar o espectáculo, foram entregues os novos instrumentos, a maioria dos quais adquiridos com o apoio da Câmara Municipal. É de louvar que o poder autárquico tenha, progressivamente, mais sensibilidade para perceber o mérito do trabalho desempenhado por este e por outros grupos e para empreender esforços no sentido de lhes proporcionar condições para evoluir, representando a Música no Concelho e o próprio nome do Concelho por todos os sítios por onde vão passando.
Este foi, de facto, o primeiro passo para chegar aos objectivos a que nos propusémos: introduzir novos instrumentos na Tuna (a Guitarra Portuguesa e o Bandoloncelo), ampliá-la e "uniformizar" os naipes. Repararam na diferença de sonoridade, sem os banjos? Tinha razão ou não? :)

Realço ainda a manhã de Domingo, em qua a Tuna participou na Missa Dominical - à partida, esta actividade teria apenas um carácter simbólico, de agradecimento reconhecido aos antigos Tunos. Mas, na minha opinião, resultou em muito mais que isso: foi, em suma, uma pequena retribuição de todo o carinho e apoio que todos os Penalvenses têm nutrido pela Tuna. Embora não seja penalvense, sinto-me, confesso, profundamente agradecido e orgulhoso da enorme "corrente humana" que tem sido o mote de todo o trabalho desenvolvido.

Fico, como sempre, à espera de comentários, críticas e sugestões. Ficam também algumas fotos. Em breve, estarão mais na galeria de fotos da página da Tuna.

Deixo ainda um abraço ao homem do avental, que soube elevar o jantar à altura do espectáculo, à Sandra, a nossa apresentadeira de serviço, e ao Rui Rosa que, com a sua mesa de som, tem sido o vigésimo sétimo elemento da Tuna.

Tunos: espero-vos na sexta feira, para continuar a trabalhar!








quarta-feira, 14 de novembro de 2007

"Incentivo" à Cultura e ao Associativismo

Vivemos num país de burocratas, liderados por senhores finos e importantes que, do alto da sua enorme experiência artística em colégios da elite e, sobretudo, à sombra das saias das mamãs, inventam leis para dificultar a vida dos que trabalham, na maior parte das vezes gratuitamente, para promover a cultura e o desenvolvimento das suas pequenas grandes localidades.

Esta é uma raça em ascensão, que tende a multiplicar-se a passos largos. Quase tão largos como a sua ignorância...

Saiba-se que, se se quiser fazer um espectáculo de música, ou teatro, ou dança sem cobrar bilhetes, com temas originais e num espaço próprio, é necessário pagar impostos à SPA... Mesmo que o evento não tenha qualquer fim lucrativo. A bestialidade (entenda-se como quiserem...) das nossas políticas culturais (?) presta-se a estas situações.

Depois vêm esses senhores engravatados (ou será gravatas com "senhores") dizer que, se não há Cultura, é porque as pessoas não manifestam interesse, não se organizam, não promovem, em suma: são incultas. Pudera... se têm que pagar para trabalhar...

De qualquer modo, rejubilo de alegria ao saber que as entidades competentes se preocupam com a fiscalização das práticas musicais amadoras. É apenas o sinal de que, em Portugal, já não existem práticas criminosas. Não se fazem dowloads ilegais, não se vendem Cd's e DVD's pirateados em qualquer feira semanal. Nos serviços públicos, ninguém fotocopia livros, nem se exibem filmes sem autorização prévia...

Mas, à custa disso, ainda vou ficar rico a "pagar-me" direitos de autor... :)

Abençoado País, que tanto aguentas...

domingo, 4 de novembro de 2007

Mais uma actividade da Tuna Penalvense - Penela, Orquestra de Bandolins da Madeira

No passado Sábado, dia 3 de Novembro, a Tuna Penalvense deslocou-se a Penela, para mais uma actividade. Desta vez, não para tocar, mas para assistir a um concerto da Orquestra de Bandolins da Madeira, no âmbito do Festival de Música de Coimbra.

Num grupo como a Tuna, não é apenas importante ensaiar e actuar - é também ver e ouvir outros grupos, de diferentes géneros, com diferentes formações e repertórios. Para além disso, considero muito importante organizar e participar em actividades com um carácter lúdico, que permitam melhorar a cultura musical do grupo, ter contacto com realidades diferentes da nossa, e criar uma coisa tão ou mais importante do que as notas e as figuras musicais: a convivência, o espírito de grupo.

Quanto ao concerto, como diria uma amigo meu, foi um espectáculo espetacular! Partimos todos de regresso a casa com uma nova ideia sobre a potencialidade dos instrumentos da família do bandolim, que são também uma maioria na Tuna de Penalva.

Com muito trabalho, cada grupo no seu contexto, conseguem-se coisas destas, amigos!

Até sábado, para mais um ensaio. O IV Encontro de Tunas está aí à porta, e os novos instrumentos estão quase, quase a chegar. Temos muito trabalho pela frente!

Ficam algumas fotos, para recordar...











sábado, 22 de setembro de 2007

Em Setembro e Outubro – Agenda Musical




Um dos objectivos principais deste espaço é divulgar alguns eventos musicais na região centro – assim, segue-se um conjunto de sugestões para os amantes da (boa) música.

quinta-feira, 27 de Setembro (22.00)

Covilhã, Café Concerto

sábado,29 de Setembro (22.00)

Oliveira do Hospital, Livraria Apolo

Espectáculo musical “Pianíssimo”

Concebido para ser apresentado em espaços de dimensões reduzidas, o espectáculo “Pianíssimo” conta com a participação de Paulo Ribeiro (voz, guitarra portuguesa, guitarra clássica), Rui Marques (voz, guitarra clássica, piano e direcção musical), Catarina Pereira (voz, violino) e de Ricardo Marques(flauta transversal).

Foram introduzidos no alinhamento musical temas vocais e instrumentais numa viagem que ultrapassa as fronteiras da nossa música, como é o caso da teatralização de um tema do musical “O Fantasma da Ópera”. Carlos Paredes faz-se representar com alguns dos seus clássicos, tal como Jorge Palma, Madredeus, José Afonso…


segunda-feira, 1 de Outubro (21.30)

Aveiro, Auditório da Reitoria da Universidade de Aveiro

Concerto de Abertura dos Festivais de Outono

Carmina Burana, de Carl Orff, para 2 pianos e percussionistas.

Choral Aeminium, Fausto Neves, piano, Jaime Mota, piano, Mário Teixeira, percussão, Luís Rodrigues, baixo, Mário João Alves, tenor, Isabel Alcobia, soprano, António Lourenço, direcção.

Mais informações em: www.fjjm.ua.pt


sábado, 6 de Outubro (durante todo o dia)

Oliveira do Hospital

Comemoração do Dia Mundial da Música

No próximo dia 6 de Outubro, nas principais ruas da Cidade de Oliveira do Hospital, das 9h. da manhã, às 19.30 da tarde, a Escola de Música do Clube de Caça e Pesca, com apoio da sua Orquestra Juvenil, vão sair da sua Sede para dar as aulas aos seus alunos na rua!

Cumprindo os horários estipulados para cada aluno ao longo do ano lectivo, cada um dos professores da Escola, irá estar estrategicamente colocado numa rua de Oliveira do Hospital, à espera dos seus alunos com todo o material pedagógico preparado para dar as suas aulas. Assim, os professores irão, preferencialmente, ocupar a zona do Jardim central, as Tileiras da Igreja, e a famosa Rua do Colégio, que neste momento tem um excelente picadeiro para se poder montar os instrumentos musicais.

Para além das aulas, a Orquestra fará um espectáculo/ensaio às 11.30h na rua do Colégio, em frente à Caixa de Crédito Agrícola. Esperamos também a presença do grupo dos Cavaquinhos do CCPOH "Os Ramboias". Os nossos pequenitos da "Música a Brincar" irão também mostrar as suas capacidades musicais! Alunos mais velhos da Escola de Música irão andar pelas ruas da cidade a tocar e a encantar.

Uma ideia e produção da Escola de Música do Clube de Caça e Pesca de Oliveira do Hospital

(mais informações em rpviolino.blogspot.com e ccpoh.com)


domingo, 16 de setembro de 2007

"Pianíssimo" no RitualBar


R
egressou ontem o espectáculo "Pianíssimo", ao RitualBar, em Oliveira do Hospital. Mais uma vez, a "casa de família" que é o Ritual encheu-se de gente - boa gente -, que soube disfrutar da música e do ambiente intimista e descontraído que este espaço oferece. Um mês depois da primeira apresentação deste projecto, foram introduzidos novos temas, novos arranjos... e até novos elementos, apanhados desprevenidos! :)

Em suma, foi, no meu entender, mais uma noite a recordar, por várias razões...

... Foi mais uma oportunidade de demonstrar, com actos, que em Oliveira do Hospital há cultura. Que já se faz boa música, mesmo sem "canudos", em grande parte devido ao trabalho da Escola de Música do CCPOH, entre outras associações e colectividades.

... É muito gratificante para quem toca ou canta (em suma, para quem dá a cara pela Música e pela sua terra...) ter o privilégio de lidar com um público que respeita, que sabe estar e que critica construtivamente...

... Foi uma noite muito variada, a nível musical... do fado ao bossa-nova, de Jorge Palma a Carlos do Carmo, de Madredeus a Carlos Paredes, passando por Chico Buarque, Loyd Weber, Zeca Afonso...

... Para mim, foi um momento muito gratificante, quando um punhado de elementos da Tuna se juntou a nós para tocar algumas músicas - mesmo sem estar a contar! Espero ver-vos mais vezes por estas paragens, assim como todos os outros que não tiveram oportunidade de vir.

... E, finalmente, o arrepio que causa correr o bar com o olhar e ver pessoas chorar! Ver um "metaleiro" de lágrima no canto do olho, depois de uma balada de Coimbra! Ver as pessoas a cantar connosco, a participar! Muito, mas mesmo muito bonito. São estes pequenos grandes momentos que fazem valer a pena ser músico...

- Um abraço ao "Ti Carlos", o nosso "mestre de cerimónia", pelo apoio e por quase oito anos de actividade contínua, também a nível cultural.

- Um grande abraço à malta da Escola de Música, que ao longo de quase vinte anos tem construído os "alicerces" musicais de Oliveira do Hospital - sem esse trabalho, estes momentos não seriam possíveis.

- Beijos e abraços para a Tuna - agora, vamos levar esta força e empatia para Penalva, e fazer o grupo andar cada vez mais e melhor.

... E parabéns à Cátia, que soube durante o espectáculo que tinha entrado na faculdade! Espero poder continuar a contar contigo, "Srª Engenheira!".







domingo, 9 de setembro de 2007

Afinal não foram 13...


Pois é, amigos Tunos, assim como não há duas sem três, não há treze sem catorze... Rematámos hoje mais um ano de actividade (já sabem que o meu ano não começa em Janeiro, começa em Setembro...) com uma actuação nas Caldas de S.Paulo. Correu bastante bem, na minha opinião, embora nos faltassem alguns elementos e o vento não ajudasse muito - mas acho que as partituras voadoras já são um clássico da Tuna, nestas actuações ao ar livre... E a coreografia por trás da Tuna, com uma companhia profissional de borregos dançarinos? Muito bonito... :)

Terminada a época, está na altura de trabalhar em projectos novos, concretos, alguns dos quais foram discutidos no último ensaio. Para quem não pôde estar presente, e para os mais distraídos, aqui ficam alguns:

1 - Durante este ano introduzimos a Guitarra Portuguesa em alguns temas, e substituímos uma Flauta de Bisel pela Flauta Transversal. Este ano, para além da reparação de alguns instrumentos, vamos continuar a tirar partido da Guitarra Portuguesa (agora que temos dois guitarristas...). Para além disso, vamos introduzir um novo instrumento - o bandoloncelo, e, pouco a pouco, vamos substituir os banjos por bandolins e bandolas...

2 - Neste momento, a Tuna não tem um símbolo próprio que a identifique - decidimos então criar um logotipo. Fico à espera de sugestões vossas... tem é que ter elementos que identifiquem Penalva e a Tuna (o rio Alva, os monumentos locais, instrumentos, símbolos musicais...).

3 - Podem pegar na agenda: dia 18 de Novembro, IV Encontro de Tunas de Penalva de Alva, com a Tuna e Cantares da Santa Casa da Misericórdia de Alvaiázere e outro grupo a definir. Está quase certa uma actuação no castelo de Porto de Mós... quando tiver novidades, eu aviso.

4 - Vamos continuar a apostar na divulgação da Tuna, por exemplo através da Internet - divulguem a página pelos vossos contactos, registem-se no forum... Mais uma vez, um abraço ao amigo César Faria, que construiu a página gratuitamente, e com bastante qualidade. Para quem ainda não conhece a página, é só passar por www.tunapenalvense.pt.vu

Beijos e abraços para todos, e até Sexta-Feira, no sítio do costume, à hora do costume.







segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Nova temporada da Tuna Penalvense


Pois é, amigos Tunos, chegou mais um mês de Setembro, e é hora de reflectir sobre as actividades desenvolvidas no último ano e começar e pensar e a trabalhar sobre novos projectos.
Desde Setembro de 2006, muitas foram as actividades organizadas pela Tuna. Muitos foram, também, os convites para actuações dentro e fora do concelho - muitos foram recusados, por falta de condições mínimas ou por falta de tempo (lembram-se daquele fim-de- semana em que tínhamos convites para fazer, à mesma hora, 3 actuações em sítios diferentes?). Recapitulando...

Em Novembro, o III Encontro de Tunas em Penalva de Alva, com a Tuna de Santa Joana, de Aveiro e o grupo de Música Tradicional do GIS, de Buarcos. Mais uma vez, casa cheia, com um público fantástico, como é costume em Penalva...


Dias depois, actuação em S. Mamede, Lorvão - uma actuação da qual não nos orgulhamos muito (o espaço não era o adequado para a Tuna, o temporal não ajudou em nada)... mas foi o que nos catapultou para o Mosteiro do Lorvão...

1 de Dezembro: o Aniversário da Orquestra Juvenil de Oliveira do Hospital, fruto do trabalho de Rui Pinto e da equipa de professores da escola; grupo com o qual temos um contacto muito próximo, muito familiar. Porquê? Porque é o grupo do Concelho que desenvolve um tipo de trabalho mais parecido com o nosso, porque grande parte do que hoje sei se deve à equipa de professores da Escola, da qual me orgulho de fazer parte, porque há elementos comuns aos doi grupos, porque temos Tunos vindos da Escola de Música e há alunos vindos da Tuna. Acima de tudo, porque ambos os grupos trabalham pelos mesmos objectivos: a cultura, a formação musical, o convívio saudável...


Foi também a data em que formámos a Mega Orquestra, com todos os elementos da Tuna e da Orquestra a executar temas natalícios... Bonito! :)

Em Março, o I Encontro de Tunas de Alvaiázere, num espaço muito bonito, com a Tuna e Cantares de Alvaiázere, orientada pelo Márcio Cabral e a Tuna de Santa Joana, já nossa conhecida, sob a batuta do Pedro Martins. Ambos amigalhaços que, como nós, vêm na Música uma ponte para o convívio e a cultura.


Em Abril, o II Sarau da Primavera, com o Grupo de Música Tradicional da Associação Ex-Libris de Pombal e a Tuna da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra,por intermédio do amigo Patrick violineiro. Mais um momento bonito e animado em Penalva...

A 18 de Maio, aquela que foi, para mim, a melhor actuação da Tuna nos últimos anos, no Mosteiro de Lorvão - um espaço fenomenal, uma acústica formidável, um público altamente respeitador, uma postura da Tuna ao nível profissional. E queijadas de fazer crescer água na boca... ;)



Junho: Cine Teatro de Pombal, a convite da associação Ex-Libris, na pessoa da Sandra Coimbra que, na minha opinião, está a fazer um trabalho de grande nível com os jovens com quem trabalha. Mais uma grande actuação, num espaço muito bonito e funcional.



Também em Junho, actuação na Escola da Ponte das Três Entradas, a convite do Daniel Gonçalves, que tem produzido um grande trabalho, seja com a Filarmónica de Coja, com o Ponte Ensemble, com o Quinteto de Sopros ou com o Choral Poliphonico do Alva. Lá para a Primavera, teremos um novo projecto com este coro...

Em Agosto e Setembro, como é costume, tivémos muito trabalho... participação na XV FACIG, em Góis...

Duas actuações no âmbito da Animação de Praias Fluviais, em Penalva de Alva e em S. Gião, a tradicional actuação na Carvalha, terra natal de alguns elementos da Tuna.




Tivémos também uma actuação simplesmente fabulosa em Oliveira do Hospital, na qual tivémos oportunidade de demonstrar o nosso valor e o nosso trabalho, perante um Parque do Mandanelho cheio de gente que soube apreciar, manter-se em silêncio, aplaudir e cantar connosco... Então aquela balada, cantada por todo o parque...


No final, são treze actuações, dentro e fora do Concelho. Em todas elas contámos com um elemento fundamental: a participação da boa gente de Penalva, que nos apoia e nos acompanha seja para onde for. O meu (nosso) "muito obrigado" a todos.

Agora, amigos Tunos, Penalvenses em geral, público, elementos dos grupos que connosco têm trabalhado: fico à espera de comentários, de críticas, sugestões, opiniões...

Temos pela frente mais um ano de trabalho... Até Sábado.

Aquele Abraço.


domingo, 2 de setembro de 2007

Que personagem!


Estive em Lisboa, a semana passada, a propósito de mais um curso de Pedagogia Musical com Jos Wuitack. É incrível a energia que este homem, a caminho dos oitenta anos, consegue transmitir. De facto, este senhor é um marco importante no ensino da música e da educação musical - podia, como muitos outros, ser apenas mais um snob, empertigado na sua cátedra de uma qualquer universidade, a debitar leis e regras inquestionáveis. Pelo contrário: discípulo directo de Carl Orff, considerado por muitos o pai da Pedagogia Musical contemporânea, não tem qualquer género de problemas em dialogar com quem quer que seja...

Acho que isto daria muito que pensar a muitos Senhores Doutores, que por aí andam...

domingo, 26 de agosto de 2007

Grandes Tunos!

A noite de hoje foi, de facto, mais um marco importante para a Tuna Penalvense, por várias razões. Os meus amigos tunos estiveram muito bem, hoje, no Parque do Mandanelho, em Oliveira do Hospital. Impecável! Até houve gente que veio perguntar se éramos nós a tocar ou era playback!

Se bem que, como sabem, aquele palco de tamanho descomunal, ao ar livre, não seja o espaço ideal para o nosso grupo, o facto de a Vereadora da Cultura ter acedido ao meu pedido de colocar cadeiras logo em frente ao palco ajudou muito - aproveito para deixar aqui, em meu nome e em nome de todos os elementos, um obrigado à vereadora, e o reconhecimento pelo seu esforço para melhorar as condições dos grupos do concelho e pela sensibilidade que tem demonstrado na programação e organização dos eventos em que a Tuna e outros grupos têm participado.

Foi também muito bom termos conseguido apresentar o grupo quase completo, apesar de estarmos es época de férias. Faltaram apenas 2 elementos, mas correu tudo bem (a Rute aguentou o barco e trabalhou pelos três...). O amigo da mesa de som, que já nos conhece, também foi impecável.

O público foi muito, participativo e educado. Espectacular!... Nem parecia que estávamos em Oliveira! E quando o Parque inteiro cantou a Balada da Despedida?! Até fiquei arrepiado... :)

Como sabem, tive (tivémos!) de sair a correr, para tocar com a Orquestra Juvenil, em Lagares da Beira. Não pude assistir ao segundo e ao terceiro grupos, mas ainda cheguei a tempo de ouvir o último.

Bem, encontramo-nos no dia 2 de Setembro, para a nossa 10ª actuação desde Março, em S. Gião (se chegarmos tarde, não se admirem... temos actuação com a Orquestra, no Seixo da Beira, quase à mesma hora...). Nesse dia marcamos ensaios para a nova época. Tenho novidades para dar - novas músicas, novos intercâmbios com outros grupos, alguns instrumentos novos, uma actuação num castelo...

Se virem o Ti Casimiro,mandem-lhe um abraço da malta de Oliveira.

Um abraçorro do tunestro para todos.

















sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Orquestra Juvenil no Fórum da Bobadela

Foi no bonito espaço proporcionado pela recém-restaurado Fórum Romano da Bobadela que decorreu mais uma actuação da Orquestra Juvenil de Oliveira do Hospital.

Para além do espaço que é realmente óptimo para eventos desta natureza, também o público soube estar, escutando e aplaudindo a Orquestra - prova de que, como sempre defendi, é possível educar o público para géneros musicais um pouco mais elaborados do que o costume, no nosso concelho. Para isso, basta que os grupos se tornem cada vez mais dinâmicos: não podemos esperar que as pessoas venham à procura de Cultura - primeiro, é preciso levá-la junto das pessoas, criar hábitos, mostrar-lhe que a música instrumental não é para elites: é para todos. É preciso aprender a ouvir e a gostar.

Pena que nem todos os elementos puderam estar presentes... era de esperar, em época de férias. Um abraço a todos os elementos da Orquestra, principalmente aos mais recentes (que são indispensáveis para a continuação e para o desenvolvimento da Orquestra) e àquele punhado de veteranos, que se têm mantido no grupo, com alguns sacrifícios, embora a vida académica e profissional os tenha levado para Coimbra, Porto, Lisboa... são estes que têm conseguido manter a união e a qualidade da Orquestra e motivar os novos elementos.

Um abraço também para o homem da batuta, que tem sido, ao longo destes anos todos, professor, maestro e amigo de toda esta boa gente. Para mim, tem sido uma espécie de pai musical (eheheh, esta é gira...).













quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Este fim-de-semana, em Oliveira do Hospital

Este fim-de-semana, em Oliveira do Hospital:

- Concerto, pela Orquestra Juvenil do CCPOH, no anfiteatro da Bobadela, na Sexta-feira, pelas 21.30.

- Actuação da Tuna Penalvense, no Parque do Mandanelho, no Sábado, às 21.30, inserido no Encontro de Tunas, organizado pela Câmara Municipal de Oliveira do Hospital.

- Actuação da Orquestra Juvenil do CCPOH, integrado nas "Noites Culturais" de Lagares da Beira, às 22.30.

Oportunidade de ver e escutar dois grupos, constituídos por gente nova do nosso Concelho, que são a prova de que é possível fazer cultura de qualidade em Oliveira do Hospital. Apareçam e divirtam-se - é importante a presença de todos: é a única maneira de garantir que vale a pena trabalhar em nome do associativismo, da Música, e da nossa Terra.

Entretanto, vão passando por www.ccpoh.com e www.tunapenalvense.pt.vu.

Para quem não pôde assistir, vamos repetir o Pianíssimo, no RitualBar, dia 15 de Setembro, e na Livraria Apolo, no dia 29. Apareçam e divulguem.

Beijos e abraços.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Apenas uma resposta

Em jeito de resposta aos comentários suscitados pelo meu post do passado dia 9 de Agosto, “Mais uma actuação da Tuna Penalvense” e porque, caro comentarista, não tenho qualquer género de problemas de consciência, permitam-me que faça meia dúzia de comentários:


Em primeiro lugar, respondo apenas pelas minhas palavras. O que cada comentarista escreve não é da minha responsabilidade. São minhas, única e simplesmente as palavras do referido post – e nelas não se encontra nem uma única referência ao grupo, nem qualquer género de crítica, no que diz respeito à sua qualidade musical. Convido-o a reler o post. Confirme.

Em relação ao tempo da actuação, eu próprio falei com a Sra. Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Góis, que me propôs uma actuação de cerca de 45 minutos. Repare que não excedemos o tempo previsto – o que se passou foi que o atraso que se verificou durante a viagem propiciou que ambos os grupos entrassem em palco mais tarde do que seria desejável, por todas as razões.

A Tuna de Penalva de há 5 anos, caro “etsaa”, era isso mesmo: a Tuna de Penalva de há 5 anos. A Tuna actual difere na orientação musical, no instrumentário utilizado, no repertório e, principalmente, na faixa etária dos seus elementos. O público é, efectivamente, soberano. Mas atentemos no seguinte:

Do meu ponto de vista (e, espero, do ponto de vista de qualquer músico e/ou cidadão minimamente informado…), qualquer tipo de música merece respeito. Parece-me óbvio que ninguém irá ao Scalla de Milão ouvir o Rancho Folclórico de seja lá onde for. Da mesma forma, ninguém espera ir a um arraial de S. João, comer uma bifana acompanhada de um fino, ao som de uma Abertura Mozartiana, por melhor que seja a orquestra. Há sempre um contexto associado à música.

No caso em concreto, a que se refere, reparei que havia públicos-alvo distintos: uns, ouviram o primeiro grupo, e foram embora. Outros, preferiram o segundo, e vieram apenas para o ouvir. Qualidade? Defina-me qualidade musical, se faz favor… resolveria um problema essencial, que já dura há dez séculos de história da música...

Quando fala das tunas do concelho, é bom que se saiba que, no domínio da musicologia, há, neste momento, três tipos de tuna aceites, pelo menos a nível ibérico…

- As tunas académicas, conhecidas de todos nós…

- As tunas e cantares, género onde se enquadra o segundo grupo em actuação, onde predomina a música de carácter vocal, com acompanhamento de cordofones, aerofones do ciclo pastoril (vulgas flautas travessas) e instrumentos de percussão, nomeadamente idiofones e membranofones…

- As tunas clássicas ou orquestras populares, que assentam no princípio da música para orquestra de cordas… sendo que violino, viola, violoncelo e contrabaixo apoiam ou dão lugar à bandolineta, bandolim, bandola, bandoloncelo e baixo acústico…

Portanto, não me fale em figuras tristes. Desafio-o a explicar-me como é que as nossas músicas boas (sic) podem soar melhor.


A sua tuna é tão boa como a minha. A sua, ao nível da música popular, cantada. A minha, ao nível da música instrumental. De resto, não conheço mais nenhuma tuna clássica no concelho – a nível nacional, conheço duas em Souselas, outra na Universidade de Aveiro, uma na Academia de Coimbra e o Grupo de Cordas de Vilar Formoso. Se quer competir, ou tecer comparações, terá de o fazer com agrupamentos musicais congéneres ao seu.


Realce-se: no post que publiquei, falei de alguns elementos, (a bold, e tudo!). Não incluí o comentador devidamente identificado (a minha vénia a isso, Romeu.), nem uma série de elementos do vosso grupo, que assistiram educadamente à actuação. Alguns elementos quer dizer isso mesmo: tal como não me responsabilizo pelas palavras daqueles que me comentam, não responsabilizei o vosso grupo pela inconsciência desses alguns. Em relação ao tempo de actuação, já o referi, uns parágrafos acima.

Problemas de consciência, não os tenho. Fui muitíssimo bem acolhido pela Tuna e pelas gentes de Penalva. O trabalho desenvolvido agrada-me a mim, aos meus executantes, à direcção e à população penalvense. Agrada às salas de concerto, cine-teatros, mosteiros, etc., que se têm enchido, e cujo público soberano tem sabido aplaudir e criticar de forma construtiva.

Criar problemas? Eu não referi nomes, não fiz críticas ao grupo, nem falei sequer na qualidade musical. Apenas constatei a falta de civismo de meia dúzia de elementos. Coisa que os vossos dirigentes deveriam ter repreendido, como eu e outros elementos Penalvenses fizemos, quando alguns dos nossos mostraram vontade de rivalizar com alguns dos vossos. Eu limito-me a fazer o meu trabalho, apoiado por todos aqueles que trabalham comigo. As desavenças, essas, já são históricas… já existiam mesmo antes de tu, ou eu, termos nascido…

Com os melhores cumprimentos e desejos de sucesso para ambos os grupos:

Rui Marques.

sábado, 11 de agosto de 2007

"Pianíssimo" no Ritual Bar


Na passada noite de 10 de Agosto decorreu mais uma bonita noite de música e poesia em Oliveira do Hospital, tendo como pano de fundo a habitual envolvência familiar a que nos fomos habituando nesta casa de família que é o Ritual.

Foi com a casa cheia de amigos e amigas, que partilham comigo o ritual do amor à arte e à saudável e respeitosa convivência que deu início o evento. Estiveram comigo, em palco, Catarina Pereira e Paulo Ribeiro, para além do Ricardo Marques (que partilha comigo não só o gosto pela música como também a árvore genealógica) e o Patrick Gonçalves, apanhado de surpresa numa brincadeira que acabou por ser simbólica, representando também, embora casualmente, o valioso trabalho de um grupo de verdadeiros e dedicados amigos que se reúnem em torno da Tuna Penalvense.

Passando pela boa música portuguesa, de autores como Sérgio Godinho, João Gil, Vitorino, Rui Veloso, Madredeus ou Jorge Palma, pelo fado, pela guitarra portuguesa de Carlos Paredes e até por uma pequena dramatização de um tema de O fantasma da Ópera, este pequeno grande concerto foi, considero, um autêntica pedrada no charco, por várias razões.

Porque se revelou a potencialidade de alguns ilustres anónimos, filhos da terra...

Porque se confirmou a avidez de cultura de qualidade, por parte dos oliveirenses...

Porque se disfrutou de uma louvável atitude de respeito e de um público de qualidade...


Volto a dedicar este bonito momento, com uma característica pontinha de saudável ironia, a todos aqueles que dizem que não há cultura em Oliveira do Hospital.

Perdoai-os, senhores, porque não sabem o que dizem...

O meu obrigado e um sentido abraço a Carlos Ramos, por uma amizade indissolúvel, construida em torno de valores sólidos e do amor pelo belo, à Catarina, com quem cultivo o amor pelo outro, pelos outros e pela música e ao Paulo, pelas horas de amizade e de música vividas animalescamente. Ao público, o nosso reconhecimento pela atitude demonstrada - é por estas pessoas que acreditamos que vale a pena a dedicação à música.